Era uma vez eu tinha blog, chamado (Q,I,Ώ,f) (qiomegaf, pros íntimos1). Era um broguizin despretensioso (rá, como se eu fosse capaz de fazer algo sem pretensões descabidas) onde eu tentava ser engraçado mas geralmente era só verborrágico e esquisito. Criei-lo-o2 na época da faculdade, e a vontade de postar acabou sendo trucidada pelas provas, trabalhos, e procastinação inerentes a um curso superior. E também porque depois de um tempo começou a dar vergoinha daqueles textos, mas né, quem não sente vergonha do seu eu de 19 anos. O Stephen King, talvez. Mas, enfim.

Depoois de um longo hiato (e bota longo nisso, o último post foi há mais de dois anos atrás!) bloguístico, decidi que estava na hora de voltar das cinzas como um fênix. Mais como um pato bêbado pegando fogo, na verdade. Enfim. O motivo principal foi que o twitter começou a ficar muito pequeno para algumas das coisas que eu queria dizer, então decidi que era hora de tirar a poeira do blog.

O nome do blog antigo, cujo significado você talvez esteja se perguntando até agora qual seja, vem de um conceito de Ciência da Computação, meu curso na época. É a definição de método computacional, feita por Donald Knuth, no primeiro volume de sua enciclopédica (e até onde eu me lembro, ainda incompleta) coleção The Art of Computer Programming. Ainda com a doce ilusão de um dia seria capaz de entender mais do que algumas páginas daquele livro maldito, li o nome, achei daora, e tasquei como título do site.

O tempo passou, o tempo voou, a poupança Bamerindus (é assim que escreve? Deve ser. E inclusive, aproveitanto o parênteses, desculpa por essa piada óbvia. É um clássico, não consegui resistir) faliu e meu entusiasmo pela parte teórica da Ciência da Computação diminui tanto que está quase tão pequeno quando o meu entendimento da supracitada definição. Por essas e outras (mas principalmente por essas. Ou essa. Xápralá, continua lendo aí) decidi aproveitar a mudança de infraestrutura (antes usava o blogspot, agora, o github) para mudar também o nome, e escolhi essa frase, que ultimamente me peguei falando (e escrevendo) muito.

E é isso aí. Nova cara, novo endereço, mesma direção. Ou não, o Colombiano que vos escreve estes singelos parágrafos é, espero eu, consideravelmente diferente do que escrevia aqueles outros. Talvez até melhor, embora certamente tal afirmação esteja em aberto. No mais, assina o feed aí, e vamô que vamô.


  1. Não, não tem link, desativei. 

  2. Há, pega essa mesóclise! Na sua cara, professora de português da sexta série!